O universo anda em círculos imprecisos
Eu circulo por aí e me perco no horizonte dos teus olhos preciosos
Faço do teu corpo dobraduras de cristal
Preciso urgentemente do teu calor natural
No logradouro do teu abraço me perco
Regaço que enlaça meu pobre coração adormecido
Teus beijos são loucuras de amor e libido
Pudor vira vapor entre quatro paredes
Quadro que esconde meu rosto da multidão
Oxente, teu corpo é corrente de onde a poesia flui
Contemplação, prazer e ardor no mesmo lugar
O céu da tua boca é o paraíso obtuso que preciso
Meus medos criam abismo entre nós
Ditames diáfanos de infindos nós a flutuar
Ateu Poeta
07/07/2012
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