155-PLUMAS DE PAPEL
A poesia é a propagação de mim
Propaganda de minh'almafrasinacabada
Compondo-me em Anjo Tinteiro
Fração do homem derradeiro que fui
Armadura de sonhos e plumas de papel visto
A naufragar pelo Céu dum âmago de teu olhar
A fim de mensurar semblantes simbolistas
Dentre os quais o teu é paisagista
Canto para acalanto simbolpaisagparnassurrealromantiarcadiconstrufuturmetafisiccubluminexprecimprecpremoderndadaindinacsaldrealnaturalbarrocondoreirístico cansado de voar
Quero emancipar meu alfabetfilamento
Sobre o sabor amargo do saberincandescente
Rasante veredcachoeira
Afogo o mar-medmortcaspidvermelho
No oceano Pacífico do transeunte navegador
Lanço lanças ao mundo
Lenços leves feridos nas mãos d'indigentes
I e Ê, migrantes
Lanternas atingem aos moradores da Noitignorância
Sou um deles a vagar pelos dias
Armado pelo quente amor duma caneta vazia d'arrogância
Ateu Poeta
23/03/2008
23/03/2008
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