sexta-feira, 25 de outubro de 2019

119-QUASE ÍCARO


119-QUASE ÍCARO

Desiluda de uma vez 
Este coração poeta
Prefiro um não 
A sonhar mil céus 
E cair qual Ícaro ao sol
É preciso pousar a pena
Declamar poesia
Calo o cálamo
Que do calo 
Nasça o canto
No arrebol 
A sinfonia adoça o peito
Satisfeito ou não 
O caminho é curto
Então, prossigo
Andarilho 
Sem destino
O seio do mundo 
É um abrigo temporário

Ateu Poeta
16/04/2011

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