119-QUASE ÍCARO
Desiluda de uma vez
Este coração poeta
Prefiro um não
A sonhar mil céus
E cair qual Ícaro ao sol
É preciso pousar a pena
Declamar poesia
Calo o cálamo
Que do calo
Nasça o canto
No arrebol
A sinfonia adoça o peito
Satisfeito ou não
O caminho é curto
Então, prossigo
Andarilho
Sem destino
O seio do mundo
É um abrigo temporário
Ateu Poeta
16/04/2011
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