147-SEDUÇÃO
Seios à mostra
Sabes que enfeitiças
Essas nádegas roliças
Quase freiam-me o andar
Curvas de cento e oitenta graus
Olhos febris em caos
A que posso te comparar
Querubim perfeito?
Vejo-te qual Satânia
Sou o poeta a admirar
Lá na torre de Ismália
Enraízam-me asas ao luar
Voo em teus braços
De abraços desejar
Sonhos tristes, impossíveis
Infeliz de quem amar...
Coração bate em debate
Delirando emancipar
Felicidade n’aliança
Canhot’anelar
Se tu fores tentação
Que leve à porta do Inferno
Arderei sem medo nas flores
Do magma eterno
Ateu Poeta
24/01/2006
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