sexta-feira, 25 de outubro de 2019

127-CARPENDIA

127-CARPENDIA

O poema de amor 
Restaura o coração 
Mais profusamente 
Partido
Ou o faz doer 
Feito fogo 
Em lugar indevido
A letra mal formulada 
Espanta o leitor 
Da poesia
Um bom sentido rasga 
A cela da prisão mais bravia
Alitera a nostalgia 
Que à letra da alegria 
Dilacera
E carpendia
A vida bela

Ateu Poeta
16/10/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário