Tudo o que sobrará são resquícios de uma valsa universal
Balé cósmico industrial
Forró intergaláctico
Para sempre uma vaga lembrança
De uma dança qualquer
Por mais inteiro que formos
Somos meras metástases no forno à procura de calor
Da cura ou da loucura do amor
Essa ilusão possessiva em salsa
Que deixa agressivo o possuidor
Furor que cria carências permanentes
De saldo o preenchimento do vazio que nos sustenta
Saudade saúda o tango ausente
E dá sentido à sinfonia da vida
Ateu Poeta
07/07/2012
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