78-GUERRA
Foi ali, na porta do impossível que me pus a sonhar
Voei sem asas por jornadas tortas
De abismos regressei
Vivo sem saber se a razão é de quem cai
Ou se cada arranhão é uma pedra do caminho
Nos meus olhos mora a imensidão dos dias vindos
Por que cansa desistir
E nunca vi conseguir aquele que para
Mudar o mundo quem cala
Proferir ao vento e não se fazer ouvir
Nem calo para sempre sangrar
Se o único caminho for lutar
A espada se fará aferir
E a guerra será meu lar
Ateu Poeta
29/08/2012
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