87-ESCURIDÃO ETERNA
Nas pedras do caminho fiz morada
Em cada jornada me perdi
Esqueço a estrada para ver constelações
Quem conta estrelas nunca estará sozinho
O universo é linda aquarela
Orquestra sem maestro nem primadonna
A pluma canta à foz da ribalta
Com sua alta voz soprano
Chopin ao piano sublima a vida
Saio da caverna para ver o arrebol
Mas o nascer do sol também é ilusão
Que Platão não filosofou
Com o fatalismo de Nietzsche
Por mais que clareie, um dia voltaremos à eterna escuridão
Ateu Poeta
18/09/2012
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