quarta-feira, 23 de outubro de 2019

87-ESCURIDÃO ETERNA

87-ESCURIDÃO ETERNA

Nas pedras do caminho fiz morada
Em cada jornada me perdi
Esqueço a estrada para ver constelações 
Quem conta estrelas nunca estará sozinho 

O universo é linda aquarela
Orquestra sem maestro nem primadonna
A pluma canta à foz da ribalta 
Com sua alta voz soprano 

Chopin ao piano sublima a vida
Saio da caverna para ver o arrebol
Mas o nascer do sol também é ilusão 
Que Platão não filosofou 

Com o fatalismo de Nietzsche
Por mais que clareie, um dia voltaremos à eterna escuridão

Ateu Poeta
18/09/2012

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