70-VERDADE
Cobrem-te com muitos véus
Chamam infernos de céus
Fazem da Terra cartel
No carrossel clamam por tua ausência
Poucos te cultivam e gritam teu nome
Veem liberdade onde muitos imaginam prisão
Na caverna de Platão perdi a visão
Sem luz alguma, te sigo de olhos fechados
Os ruídos de tuas pegadas formam a minha jornada histórica
Puxo a barra da tua saia até que segures minha mão
És musa eterna, Verdade
És imensidão
Em teu seio a poesia mais pura brota
És grota onde a beleza dura
Ateu Poeta
30/07/2012
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