30-AVENIDA DESERTA
O inteiro é a fusão dos destroços
Somos um troço qualquer que se uniu
Ninguém proferiu tais palavras outrora
Mas distorções aparecerão
Destrezas sem afeição ao que se lavra
Rio de larva onde larvas não há
Magma pelo ar se faz meteoro
Hórus não olha pra nenhum oração
Um cálice cala o frio ou destoa a mente à toa?
O bêbado atua nas ruas da vida
Se perde na avenida deserta
Deserta da razão para o mundo dos sonhos
Chão de pedras se faz travesseiro
De certo, o cobertor do boêmio é a chuva
Ateu Poeta
5:26
09/04/2012

Nenhum comentário:
Postar um comentário